Embora possa revelar-se custoso, só tens a beneficiar com as críticas, relatos e opiniões dos outros sobre ti para perceberes quem transpareces realmente ser, o que será provavelmente distinto da tua própria convicção quanto ao pensas ser ou quanto ao que julgas que os outros vêm quando olham para ti ou te recordam nas suas mentes.
Os humoristas dominam com mestria e acutilância a faculdade de caricaturar traços marcantes sobre os outros ao nível da personalidade, o que premeia os visados, para além do óbvio gracejo, com informação útil sobre o modo como se revelam aos outros.
Concordarei contigo se referires que a isenção pode estar ausente da análise dos outros. Porém, lembra-te que também tu não és a fonte mais isenta sobre quem julgas ser. No limite, a tua opinião pode ser tão isenta como a dos que de ti falam, comentam ou criticam. Por isso, não as desconsideres levianamente.
Uma reflexão muito boa sobre o que muitas vezes pensamos já saber. Porém, aquilo que já sabemos deve ser constantemente refutado e validado por nós próprios mas essencialmente pelos outros.
ResponderEliminarDaí a importância da teorização. Contudo, esta não deve ser apenas usada para uma pessoa ou instituição. Tem de ser utilizada em rede como um processo dinâmico e sustentado ao serviço de todos: hoje um, amanhã outro...