segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

O MESMO E O OUTRO

Entre o focar vezeiro e o disparar da Olympus
Interjecta-se o autor, o mago, a construção,
Como entre o lapidar e o achar nos garimpes
Ou como entre a mimese e a utopiação.

A consciência teórica hoje em decrescência
Adorno e Horkheimer dizem-nos que aconteceu!
E assim na imitação é que se põe a essência
Das artes como sendo a norma do Liceu.

Ora Aristóteles entende menos raso
Na Retórica e Poética o conceito velho:
Não é a cópia morta que resolve o caso,

Nem algo em que a cultura da natura é espelho,
O memetismo em clone nem gémeos alcançam
As artes entre o mesmo e o outro é que balançam.
Amadeu Torres


E mais mundo haverá...
Sem Amadeu Torres, haverá um mundo sem amadeu torres.

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