segunda-feira, 30 de abril de 2012
quarta-feira, 25 de abril de 2012
Sobre o crescimento dos movimentos nacionalistas
sexta-feira, 20 de abril de 2012
pós-Titanic
Devemos mesmo!
quinta-feira, 19 de abril de 2012
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Só um pensamento…
Se queremos alguma coisa na nossa vida [esse sonho maravilhoso que é a realidade], então temos de tentar. E tentar. E tentar até conseguirmos. Quando isso acontecer, iremos estar a viver um sonho dentro do melhor sonho do mundo - a própria vida.
domingo, 15 de abril de 2012
Sobre o reconhecimento de que és produto da influência de outros
sábado, 14 de abril de 2012
quarta-feira, 11 de abril de 2012
As etapas da vida (1834), Caspar David Friedrich
Esta pintura deixou-me boquiaberto! A harmonia com que o pintor e os seus familiares se relacionam com a natureza e o significado dessa relação com cada um de nós são os primores desta bela obra de arte.
Rapidamente procurei saber mais sobre os pormenores da imagem. Deixo-vos os resultados e as minhas conclusões:
Nesta pintura, surge Friedrich já em estado de velhice, de costas viradas para nós; o homem que se encontra de pé é o sobrinho; as duas crianças deitadas ao seu lado são os filhos de Friedrich; à esquerda encontra-se uma mulher que (e aqui as interpretações diferem) é a filha mais velha do pintor ou a sua esposa, Caroline. Com estas representações, Friedrich representa as fases da vida: a infância, a vida adulta e a velhice. Notamos que há também cinco barcos no mar, cada um potencialmente ecoando cada uma das figuras.
Apesar de existirem várias interpretações sobre a analogia entre as figuras e os barcos, eu acredito que a mais adequada é a que posiciona as distâncias dos barcos em função das etapas da vida. Assim, os dois barcos mais próximos (e mais pequenos) representam os filhotes mais novos, o terceiro representará a filha mais velha (não penso que seja a esposa, dado que zarpou aparentemente há pouco tempo…), o quarto será o sobrinho e o quinto, o último, que se vai perdendo no horizonte, é o nosso Caspar. Deste modo, o movimento dos barcos para o alto-mar (sinónimo aqui de esquecimento) é a metáfora perfeita para a vida e para o nosso destino. A amplitude alargada e o espírito sereno do mar provocam uma impressão de serenidade face à passagem do tempo.
segunda-feira, 9 de abril de 2012
És grande ou pequenino?
Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive.
sábado, 7 de abril de 2012
Na diferença está o ganho!!!
O melhor entre os melhores é o porque um dia parou e pensou - se for igual a eles apenas serei mais um número ou uma réplica limitada aos defeitos já existentes...
quinta-feira, 5 de abril de 2012
Sobre o apontar do dedo como um apontar de arma
quarta-feira, 4 de abril de 2012
Proporção devida
Vamos passar à prática:
Tomando como exemplo o vinho tinto maduro com 12% volume, em 1000ml temos 120ml de etanol. Assim num copo de 150ml existem proporcionalmente 14ml de etanol. Um ml de etanol pesa 0,8g. Logo, em 14ml estão presentes 11g de etanol. 2 copos de vinho tinto maduro com 12% de volume por dia protegem comprovadamente da doença coronária, o que trocado em miúdos se chama de enfarte do coração.
Como diria um ex-primeiro ministro, é só fazer as contas...
terça-feira, 3 de abril de 2012
ATENÇÃO: ISTO NÃO É UM FILME!
O massacre dos inocentes (1567), Pieter Bruegel
A acontecer, como todos os outros massacres que assolam o planeta pela mão humana, este poderia ser descrito do seguinte modo:
Numa gélida tarde de Inverno, uma próspera vila flamenga a que por conveniência chamaremos Bloodfalls, é invadida por uma matilha de cavaleiros armados com lanças, espadas e um sorriso feroz. Metodicamente, o grupo dispersa-se e começa a formar algo semelhante a comissões da morte. Cenas de horror começam a desfilar.
À porta de casa, separam uma criança da sua família.
Soldados com um cão de olhos vermelhos arrancam um bebé dos braços de uma mãe suplicante.
Um homem de joelhos chora enraivecido para que poupem a sua vida e a do seu burrito.
Um pai sufoca e engole neve derretida quando vê o seu recém-nascido, de cabeça para baixo, agarrado por uma perna.
Um velho de vestes rotas que esmaga o pescoço do seu único ganso ergue-o na direção de um soldado, esperando que este o troque pela jovem sobrinha.
Em múltiplos locais, os animais são apunhalados, degolados, esventrados e deixados sem vida nas camadas de neve que derrete com o sangue fervente.
De súbito, a paz regressa à aldeia, um sossego triste e sem alma.
PS – Na verdade, Pieter Bruegel originalmente pintou crianças a serem chacinadas. O trabalho chocou o seu mecenas, o rei Rodolfo II, que não conseguia assistir ao sangue das crianças assassinadas. Por isso, Bruegel contratou um artista de Praga para que substituísse cada criança por um animal…
Não seria o mundo muito mais rico se a realidade fosse um quadro e o rei Rudolfo II o seu patrono?