Assim reza o livro de farmacologia Terapêutica medicamentosa e suas bases farmacológicas: "tem sido repetidamente encontrada uma relação entre consumos baixos de etanol (20-30g por dia) e uma redução da incidência coronária, em diferentes países e com consumos de diferentes bebidas alcoólicas. A redução máxima do risco corresponde a consumos diários de 20g de etanol. A partir dos 40g o efeito benéfico desaparece e a partir dos 70g há uma inversão do risco de doença coronária que passa a ser superior ao da população abstémica. Discute-se se há outros compostos nas bebidas alcoólicas, para além do etanol, que possam contribuir para este resultado benéfico. O etanol é seguramente importante, porque os resultados epidemiológicos positivos se têm encontrado com consumidores de vinho, cerveja ou outros, desde que o total de etanol ingerido seja o mesmo".
Vamos passar à prática:
Tomando como exemplo o vinho tinto maduro com 12% volume, em 1000ml temos 120ml de etanol. Assim num copo de 150ml existem proporcionalmente 14ml de etanol. Um ml de etanol pesa 0,8g. Logo, em 14ml estão presentes 11g de etanol. 2 copos de vinho tinto maduro com 12% de volume por dia protegem comprovadamente da doença coronária, o que trocado em miúdos se chama de enfarte do coração.
Como diria um ex-primeiro ministro, é só fazer as contas...
Vamos passar à prática:
Tomando como exemplo o vinho tinto maduro com 12% volume, em 1000ml temos 120ml de etanol. Assim num copo de 150ml existem proporcionalmente 14ml de etanol. Um ml de etanol pesa 0,8g. Logo, em 14ml estão presentes 11g de etanol. 2 copos de vinho tinto maduro com 12% de volume por dia protegem comprovadamente da doença coronária, o que trocado em miúdos se chama de enfarte do coração.
Como diria um ex-primeiro ministro, é só fazer as contas...
Sem comentários:
Enviar um comentário