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Achei este quadro tão engraçado que tinha de partilhá-lo!
Estamos na terra das doces delícias e, contra todas as ideias preconcebidas, em 1567 não são apenas os nobres e os clérigos que pensam em manducar manjares celestiais.
Nesta terra, não há a necessidade de trabalhar (como se pode ver pelo lavrador barrigudo a meio da sua sesta mexicana): as casas têm telhados com tartes; das árvores crescem mesas já compostas com pitéus; os catos (à direita) trocaram os espinhos por panquecas; e até os próprios animais chegam à terra já devidamente preparados para a devida degustação.
É o céu na terra!
Mas mesmo com tantas facilidades, prevemos uma realidade que pode resultar num cenário defeituoso. Afinal, um camponês obeso e preguiçoso, um escriturário que trocou os seus livros por sonhos, um soldado que depôs as armas, um cavaleiro sem cavalo e à espera das tartes que caiam do telhado… não auguram nada de bem para esta nem para qualquer sociedade que preconize a preguiça e a gula como seus princípios basilares!
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