terça-feira, 10 de julho de 2012

Sobre a infantilidade de cidadania na dependência excessiva do estado


Uma fatia nada desprezável da população vê-se hoje numa 'miserável' dependência do Estado para conseguir aguentar o seu estilo de vida, para pagar as suas contas e para, arrisco dizer, dar sentido à sua vida.

Essa gente é considerada adulta mas, julgo eu, tende tragicamente para uma infantilidade de cidadania que os leva a achar que ao longo da sua vida e como que por decreto divino o Estado tem de ser o bom samaritano, a enfermeira, o médico, o lixeiro, o restaurante, o professor, o policia, o socorrista, o cemitério, etc, com que eles podem sempre contar de borla ou a preços de saldo.

Esta atitude, multiplicada pelo crescente número de 'estadodependentes' forçados pela economia ou contagiados por via política ou social, é paralisante e faz definhar a capacidade de resposta do Estado. Esse cidadão bebé-chorão que clama ruidosa mas apaticamente pelo biberão do Estado exclui-se como elemento activo, como agente que acrescenta valor para si e para os outros. Como tal, é um medíocre, que faz do compadrio grevista dessa mediocridade o seu analgésico.

Sem comentários:

Enviar um comentário