quinta-feira, 31 de maio de 2012

Tempos de hoje...

Autor desconhecido
Tempos de hoje... Onde muitos se interrogam se vale a pena...se vale a pena tantos sacrifícios por parte daqueles que menos podem, menos contribuíram para o desequilíbrio das contas públicas, que não são responsáveis por roubos de poupanças e não pertencem a teias de poder ou não participam nos seus jogos (bem particulares, por sinal)...

 É o mesmo Tempo!!!

O Tempo de sermos governados pelos programas que elegemos. Não queremos e não merecermos ser esquecidos - sim, esquecidos - pelas pessoas em quem depositamos a nossa confiança, as mesmas que juraram servir Portugal e não os seus bolsos . 

Nós, os de chapéu castanho, os da margem esquerda - para quem lê de frente - sentimo-nos cansados de ver os telejornais, ou jornais da noite, serem inundados de especulações, investigações e discussões sobre falcatruas, atentados à dignidade moral e pessoal dos cidadãos, e a que o importante seja discutido em segundo plano, em programas de canais inacessiveis à maioria e a horas adiantadas.

Merecemos mais e melhor!!!


terça-feira, 29 de maio de 2012

Sobre considerações de natureza económica conjuntural


A conjuntura económica actual encerra uma lição marcante, que incide sobre a ideia de que o mundo interligado de hoje é pródigo em forças contrárias ou coincidentes e competitivas, mas continuar a equilibra-se pela conjugação compensatória, e que o jogo da economia é um jogo de soma zero. 

Se um ganha de repente uma fortuna, não é que essa fortuna seja condenável porque deixa de ser ganha por outros (o mérito de gerar riqueza parece ser indiscutível) mas essa fortuna afectará a proporção e o valor do pouco dinheiro que de todos os outros ditos desafortunados possui.

De nada nos adianta ganhar 20 se o vizinho ganha 20, só serás ricos se o vizinho ganhar 10 e tu 20. A luta capitalista quer dos bancos como dos investidores privados é esta: ganhar mais dinheiro que os outros, porque a riqueza estará nessa diferença de ganhos e não no ganho absoluto (interessa mais saber quantos % aumentou o lucro do que em quanto se cifrou esse lucro). É este espírito furtivo do investidor-caçador que preside à especulação e origina este aprisionamento económico tão distinto da criação efectiva de riqueza e valor pela força do trabalho.

terça-feira, 22 de maio de 2012

And you? Are you able to grab the Spotlight?

I know I am. And I also know that this isn't Portuguese. Well, sometimes English provides me with more options to express myself, when compared to my "first and second" native languages. However you're not obliged to read what I wrote. Pardon me, I'm not being rude, in fact, I don't want to waste your precious time (as long as you don't spend it on Facebook). That said, is up to you.

Her ex-husband passed away and she was terrified with the idea of attending his funeral. Why you may ask… well, she just never tried to say it. She just could't.
And then, out of nowhere she stood up, head up high, and began to talk about her feelings and her thoughts and her life experiences… and began to fight for her life in order to change it. To make it better. To enjoy it as if life itself was ephemeral (is it not?). She did that when the opportunity emerged in the middle of her fear, a spotlight that she could't decline. I would do the same. I do that everyday, the best way I know. I pursue all the happiness that life has to give... but sometimes I'm the only one who thinks I'm right. There's no problem in that! In fact, knowing that no one else agrees with me only strengthens my will to prove they're wrong. 
Sometimes, when I talk about my dreams, people tell me I'm far too high in the sky. And so what? Is it wrong to dream high? Is it wrong to fight for what we want in life? Is it wrong to be happy?

I know is just a movie… but always remember: It takes time to extract joy from life…




sábado, 19 de maio de 2012

Paradise, Coldplay



Alguns moradores estiveram lá. Um concerto memorável no estádio do Dragão. E assim se pode sentir o Paraíso...

sexta-feira, 18 de maio de 2012

A Caminhada...


Interessante olhar a representação gráfica do resumo da nossa vida. Cada pessoa simboliza cada uma das etapas da vida a que a sociedade nos habituou a viver. Não tem de ser assim...Não temos de ser académicos, não temos de viver a velhice, mas sobretudo não temos de viver a vida dos outros ou a que muitos gostariam que vivêssemos.


A vida é uma prova de autencidade, vontade própria e busca da felicidade. Ao longo deste caminho encontramos amigos, pessoas a quem somos indiferentes, pessoas que não passam um dia sem ouvir a nossa voz, não passam um dia sem sentir as nossas mãos, não passam um dia sem que um beijo nosso acaricie o seu rosto. 

Na verdade, assim é uma vida intensa. Uma vida onde tempo não conhece o descanso e onde a infelicidade se enganou na placa quando guiava no nosso sentido...

Quanto tempo queres viver?

domingo, 13 de maio de 2012

O outro Afeganistão


The Kite Runner (O Menino de Cabul, na versão portuguesa) é um filme de 2007 de Marc Forster (o mesmo realizador de Finding Neverland) adaptado do primeiro romance de Khaled Hosseini, escrito em 2003.

O filme mostra o Afeganistão que nunca tivemos oportunidade de conhecer: o Afeganistão das corridas de papagaios antes da invasão soviética de 1979, antes do êxodo para o vizinho Paquistão e para os EUA, antes do regime talibã. A História de um Afeganistão que já não existe...

Um filme que muda completamente a nossa forma de ver o Afeganistão e o seu povo. Um filme sobre amizade, cultura, tradição e liberdade. Brilhante!

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Sobre o problema da concentração que a internet encerra


Existe neste momento gente a estudar um fenómeno doentio caracterizado por um dependência intensiva das redes sociais que reflecte, no fundo, os sinais destes tempos, em que o êxtase de estar ligado a todos e a estar em constante consumo de pequenos conteúdos noticiosos, humorísticos ou de bisbilhotices é por demais apelativo. 

 Um dos problemas que a Internet vem atenuar (porque nos faz ignorá-lo) é o problema da concentração. Um indivíduo é capaz de estar uma hora a saltitar de conteúdos em conteúdos, lendo aqui umas coisas, indo depois ver ali umas imagens, canais de vídeo, música. Pois bem, tudo é informação, mas a qualidade da informação e o efeito dessa informação na pessoa e no seu crescimento individual não é de forma alguma o mesmo. Se o fosse, as pessoas veriam com idêntica naturalidade substituir essa hora despendida na Internet por uma hora a ler um bom livro, um livro que as interessasse verdadeiramente. 

Há conteúdos que requerem um patamar de concentração mais intenso e prolongado. Requererão um esforço àqueles menos treinados, mas retornam seguramente muito mais à pessoa do que o estonteante mundo das cores, luzes e sons, que a Internet nos dá a distrair diariamente e à borla.

Aonde queremos ir, vamos!



Imaginem que o mar é a vossa vida. Vocês são um pequeno veleiro, de aparência frágil mas de estrutura robusta. Não o querem levar a percorrer a imensa vastidão dos oceanos da vida? Eu sei que sim, que desejam isso da mesma forma que necessitam de respirar.
Imaginem também que o vento que vos impulsiona é a vontade de perseguir sonhos, de sentir felicidade (e não de a fingir) e de serem vocês próprios despidos de qualquer preconceito e medo do que os outros pensam. Quereriam vocês uma brisa ligeira, tímida e sem sabor ou quereriam um vento com a certeza de que quer continuar a soprar até ao fim do mar?

Levantem-se e lutem contra a apatia e a escuridão. Lutem pelo que querem, sempre! Assim nunca irão parar de velejar na vida…

quarta-feira, 9 de maio de 2012

A montanha é o caminho...

''Se não formos além da nossa zona de conforto, senão se exigir constantemente de nós próprios, estamos a optar por uma vida apática. Estamos a negar a nós próprios uma viagem extraordinária''



Dean  Karnases


Tive, recentemente, o prazer de assistir a uma palestra do João Garcia, o nosso melhor alpinista. É sem dúvida um excelente exemplo daqueles poucos que fogem da sua zona de conforto e se aventuram a desbravar o caminho que muitos ousam pisar.





Deixo-vos o filme de introdução da palestra do João Garcia, aquele para quem '' a montanha não é o obstáculo, a montanha é o caminho''.






joaogarcia.com


sábado, 5 de maio de 2012

Uma questão de detalhe

É nos pequenos detalhes da nossa forma de estar e, consequentemente, de agir que a nossa vida se define. É também nos detalhes que distinguimos o conhecido dos outros, o bom do mau, o belo do feio, o simples do complexo. Concretamente, o que um indivíduo define como detalhe pode ser diferente do que define um outro. É por isso que o mesmo mundo é interpretado de múltiplas formas, umas tão distintas, outras tão íntimas que diferem apenas... num pequeno detalhe. Ainda assim, nunca iguais.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Os dramas na nossa cabeça…

Há coisas que são mais [ou menos] marcantes na nossa vida. A sua importância reflecte-se, em grande parte, naquilo que vai dentro da nossa mente, dentro daquilo que a nossa alma nos faz pensar. E ultimamente, há uma ideia, uma frase, que não me sai da cabeça. Não sei bem porquê, mas bastou ler essa frase uma única vez para me rever por completo. Foi um acontecimento espontâneo e de certa forma subtil, acompanhado por um calor frio que percorreu o meu corpo. Talvez tenha sido uma epifania…
Desculpem o meu devaneio [às vezes dou por mim a falar de Z quando comecei a falar por A. Se virmos bem, a distância não é assim tão grande, tudo é relativo]. 

A frase é simples e consegue ser directa o suficiente, sem denunciar por completo a sua intenção de marcar uma posição, definir um sentimento e/ou personalidade. Vi pela primeira vez esta frase num filme que superou as minhas expectativas. Porquê? Pela simplicidade da história, que de complicado apenas tem o preconceito maldito que teima em acompanhar uma geração que se diz "cada vez mais avançada". Bem, de avançado terão apenas o nome pois conceitos formados sem conhecimento de factos é como… olhem, é como dizer que nós fomos feitos à imagem de Deus [expliquem-me então o porquê de existirem "brancos", "pretos" e "amarelos" - desculpem a minha terminologia mas não há nenhuma intenção de ofender quem quer que seja].

A frase é, passo a citar: "Tu consegues viver com dramas. Eu não!"


Que frase tão simples, podem pensar vocês. Sim, sem dúvida que é a simplicidade personificada. Parece não ter nada de mais, mas para mim, tem tudo o que eu sou, resumido em tão poucas palavras que ainda não consigo deixar de sentir aquele calor frio de que vos falei. Esta é a minha forma de encarar a vida: nada de dramas, nada de chatices.

Imaginem que o vosso melhor amigo teve uma atitude menos boa. Uma atitude que vos deixou tristes e chateados. Deixem-me fazer-vos uma pergunta: acham que é necessário passar horas, dias, semanas ou até meses sem lhe dirigir uma palavra, ou sem o considerar "melhor amigo" [passo a expressão]?
Deixem-me colocar isto de outra forma. Imaginem que, por mês, discutiam [ou estavam chateados, com remorsos…] o equivalente a um dia. Num ano isso perfazia 12 dias. Em 10 anos, 120 dias. Imaginemos agora que começam a discutir aos vinte e morrem aos 80. Assim, 6*120=720 dias o que perfaz dois anos. Vocês preferem passar 2 anos a discutir, ou preferem gastar esse tempo a divertirem-se, a "ganhar" boas recordações e a aproveitar a fugacidade da vida? [Eu prefiro a segunda opção e acho que vocês também…]

Aprendam a perdoar [que não é sinónimo de esquecer] e aproveitem o que a vida tem de bom. Sejam como querem que sejam para vós e lembrem-se sempre de uma coisa: Quem odeia, não vive.