sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Sobre os limites à teorização do mundo que te rodeia



Por intermédio das palavras e da construção de raciocínios, tens ao teu dispôr o incomensurável poder de explorar, dissecar e revolver qualquer assunto que pretendas.

Nunca qualquer país esteve tão bem servido de gente capaz de juntar factos, extrair conclusões, maquinar teses sobre isto e aqueloutro, derrubar argumentos de outrem, defender pontos de vista, etc. À medida que mais pessoas aprofundam o seu percurso de instrução, mais e melhor avaliadores, analisadores, investigadores vamos tendo.

Porém, para que serve toda essa capacidade orgânica de sinapses atrás de sinapses cujo âmbito não é mais do que processar informação?  Dito de outro modo, quais os limites que devem existir para teorização?

Um governa e 1 milhão analisa em teoria essa governação. Um treina e outro milhão analisa em teoria o treinamento. Um vive e mais outro milhão analisa em teoria essa vivência?

"Tudo o que é demais é exagero".

1 comentário:

  1. Bem observado! Resta a uma minoria de dissidentes tentar subverter essa realidade, utilizar o curto-circuito de "sinapses" como bem lhe chamas como um meio e não um fim em si mesmo - viver e agir como consequência do pensar.

    ResponderEliminar