sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Prometeu e o fígado


Na mitologia grega, segundo Hesíodo, foi dada a Prometeu e seu irmão Epimeteu a tarefa de criar o Homem e todos os animais. Epimeteu encarregou-se da obra e Prometeu encarregou-se de supervisioná-la.
Na obra, Epimeteu atribuiu a cada animal dons variados como a coragem, força, rapidez, sagacidade; asas a uns, garras a outros e carapaças também. Porém, quando chegou a vez do Homem, formou-o do barro. Mas como Epimeteu gastara todos os recursos nos outros animais, recorreu ao seu irmão, Prometeu. Este então roubou o fogo dos deuses e o deu-o aos Homens. Isto assegurou a superioridade dos Homens sobre os outros animais.
Todavia o fogo era exclusivo dos Deuses. Como castigo a Prometeu, Zeus ordenou que o acorrentassem no cume do monte Caucaso, onde todos os dias uma águia dilacerava o seu fígado que, todos os dias, se regenerava. Este castigo devia durar 30.000 anos. Prometeu acabou por ser libertado do seu sofrimento por Hércules.

Já na Grécia antiga, a capacidade regenerativa do fígado era conhecida. Esta reveste-se de grande utilidade na Medicina, possibilitando os transplantes de fígado. Esta capacidade é utilizada também como resposta do órgão face a agressões como no caso do alcoolismo crónico. Contudo, a velocidade a que se dá a regeneração não será a mesma que a da lenda do Prometeu.

(fonte: wikipédia)

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